STARTUP DE TURISMO RESGATA PAPEL DA AGÊNCIA E AGENTES DE VIAGEM

A Wee Travel surge no Ceará com um novo conceito de agência de viagens, com uma proposta voltada tanto para a recuperação do setor de turismo como para novos negócios

A pandemia do novo coronavírus trouxe grandes modificações para o mercado de trabalho e para a relações de consumo. O mundo descobriu que é preciso se reinventar e as transformações digitais foram necessárias para fazer frente às novas condições impostas pelo distanciamento social. Nesse contexto de novas necessidades surge no Ceará a Wee Travel. Um novo conceito de agência de viagens, com uma proposta voltada tanto para a recuperação do setor de turismo como para novos negócios.

À frente desse empreendimento está Natalia Abreu, com mais de 25 anos de trabalho no mercado de viagens. Ela entendeu que existia uma demanda grande de agentes de viagens, especialistas, que precisavam de suporte e, também, de um hub para profissionais do setor. “A Wee Travel, é um hub de viagens, uma rede colaborativa que compartilha conhecimento e experiência entre clientes, fornecedores e agentes de viagens, oferecendo produtos, segurança, logística e tecnologia com a expertise de vários profissionais”, garante Natália.

O Otimista – Você poderia nos falar sobre o que é a Wee? Um negócio inovador que está chegando no mercado de Fortaleza?

Natália Abreu - A Wee é o começo de um novo tempo, de fato. É bem inovador que nasce de uma oportunidade. A gente escuta muito que na crise é o momento de se reinventar. A Wee Travel é uma agência de viagens. Como nosso próprio slogan já diz, é um compartilhamento de experiências. A ideia é que a gente consiga fazer um match entre o cliente e seus interesses com os nossos consultores e as suas experiências. Nasce de um momento de pandemia, onde o Turismo não poderia estar sofrendo mais, mas onde a gente identifica uma grande oportunidade de trazer para este negócio consultores com muita experiência e uma estrutura que só a Wee pode oferecer. A Wee tem dois pilares: marketing e tecnologia. A ideia é investir forte no marketing pra gente conseguir mostrar e chegar no público final dando o entendimento do que é o negócio. Sendo algo novo, precisa ser esclarecido. E, junto a isso, a tecnologia. A Wee nasce com um aplicativo onde o cliente vai ter a sinalização do prazo que ele tem para providenciar o visto, as vacinas… Isso tudo com muita inteligência artificial. Pelo lado do agente, ele tem todo o suporte automático de que ele precisa providenciar alguma coisa, ou se está no timing limite para ele entrar em contato com o cliente. De maneira geral, ele vai ter uma ferramenta que vai facilitar muito a sua vida e o cliente vai ter as informações no tempo certo. Quando ele acordar no destino dele estará recebendo a previsão do tempo, se tem algum evento diferenciado, exclusivo, ele recebe sugestões de restaurantes ou feiras, ou passeios que ele não pode perder e que acontecem exclusivamente no dia em que ele está na cidade. E é muito mais do que isso, na verdade. É unir o cliente com o consultor, mas não depender somente das cabeças deles. Por traz disso tem muita tecnologia e a inteligência artificial como a base desse negócio.

O Otimista – Quando se fala de tecnologia no setor de Turismo, pensa-se na eliminação da figura do agente. Não é essa a proposta de vocês. É ter a tecnologia, mas ainda com contato humano. Como vocês vão aliar essas duas bases?

Natália Abreu - Exatamente. Legal você ter tocado nesse ponto, porque é muito tecnológico, mas se o cliente quiser ele entra em contato conosco através do Instagram, da rede social, do nosso site. Ele começa meio e fim sem contato físico, pessoal, se ele não quiser. Mas se ele quiser vir à nossa sede, que é lindíssima, será um prazer recebê-lo e vai ter alguém aqui com essa expertise, que vai conseguir materializar para ele aquilo que ele está idealizando. E se é o cliente que só quer tecnologia, ele vai ter acesso a ele por e-mail, por telefone ou por vídeo. Nós vimos isso acontecer demais nesse período de isolamento, mas ele vai estar falando com uma pessoa. Existe o componente humano e a ideia é trazer isso 24 horas. Em qualquer momento que ele queira falar com alguém, ele terá este alguém do outro lado à disposição dele. O programa tem basicamente, nessa relação pessoa física, duas relações de interesse: o nosso Wee Consultor, quando ele se cadastra conosco, ele relaciona os países, os lugares que conhece e as experiências em que ele é especialista. Se é resort, neve, praias, viagem com crianças etc. Ele vai colocar ali qual a sua especialidade e os países que habitualmente conhece. Do outro lado, o cliente vem se informando sobre qual o lugar que quer ir, que tipo de experiência quer viver, e o sistema faz esse cruzamento e identifica qual o melhor Wee Consultor pra ele. O consultor, então, entra em contato com o cliente e eles vão iniciar esse contato eletronicamente. Os próximos passos serão ditos pelo próprio cliente. Ele vai determinando se está confortável de ser sempre por via eletrônica ou se faz questão da presença do consultor.

O Otimista – Nessa relação com o consumidor, qual o papel do consultor, o que ele tem para oferecer a esse cliente e o que a empresa vai oferecer a esse cliente?

Natália Abreu - Todo o suporte é da Wee. O consultor entra com a experiência dele. Mas a Wee, por juntar uma série de consultores que já têm muita experiência e muito volume de vendas, e a própria Wee como negócio está sendo muito bem recebida com os fornecedores, então, a ideia é que a gente ofereça um leque de fornecedores com negociações super diferenciadas, muito exclusivas, e o nosso consultor vai disponibilizar isso aos clientes. Toda a responsabilidade fiscal, consumerista, toda essa relação é com a Wee. O Wee consultor é o nosso meio pra chegar no cliente, mas a estrutura empresarial é com a Wee Travel.

O Otimista – Então a segurança da viagem, garantia, pagamento, tudo isso é com a empresa? Com o consultor é a relação?

Natália Abreu - Exato. Eu brinquei dizendo que é um Tinder. O Tinder faz esse meet e e8u acho que o Wee Consultor, com o cliente, através do nosso site, vai fazer bem isso. A ideia é fazer o cliente encontrar o melhor consultor, o melhor especialista para aquele tipo de viagem. O mesmo cliente faz experiências diferenciadas. Num momento ele quer fazer uma viagem exótica, num outro momento ele vai numa viagem sofisticada, com criança, casal, então, a ideia é que ele tenha o melhor especialista a disposição naquele momento para a experiência de viagem que ele quer. Inclusive, a gente tem tido demanda de especialistas fora do Ceará, o que é uma novidade. Isso é algo que nem estava previsto no projeto, mas eu tenho sido contatada tanto por especialistas de fora do Ceará, como também por especialistas fora do Turismo. Tenho a situação de um senhor que entrou em contato comigo e que é um enólogo que conhece muito de vinhos e de vinícolas e que adoraria compartilhar essas experiências com alguém que tenha interesse em viajar e conhecer in loco. Então é fazer esse meeting do interesse do cliente com alguém que entende muito bem e que a gente possa fazer isso acontecer de uma maneira feliz. E sobre isso tudo está a responsabilidade da Wee.

O Otimista – Quando se fala em agente pensa-se numa figura profissional que, certamente, vão se sobressair porque têm mais experiência, mais contato, conhecem mais, mas vocês pensam em atrair também esses especialistas não profissionais em segmentos bem específicos, como esse que você falou?

Natália Abreu - Quando a gente lançou o projeto, ele veio porque eu percebi colegas meus dizendo que iam sair do Turismo pra fazer comida, pra ir pra área estética, para buscar outros negócios porque a receita do agente de viagem não é suficiente para pagar as contas, e isso foi me dando um desespero porque eu realmente acredito que, agora, a gente tá passando um período mais complicado e vai demorar um pouquinho para o Turismo retomar a força, apesar da gente ter uma demanda reprimida. Tenho muitos clientes, muitos amigos que, diariamente, entram em contato perguntando quais são as fronteiras que estão abertas, para onde podem ir. Isso existe, de fato, mas acreditamos numa retomada lá para janeiro, quando estivermos com essa questão da vacina resolvida. Então, esse projeto foi pensando muito no consultor de viagem, mas a partir da execução e talvez a história do compartilhar convida que outras pessoas, que não agentes de viagem, se somem a esse negócio e eu acho isso incrível e estamos super abertos. Acho que é uma oportunidade dentro de uma oportunidade.

O Otimista – A empresa foi inaugurada oficialmente nesta segunda-feira (27), mas vocês já possuem alguns números, como quantidade de consultores, demanda. Quais números você pode compartilhar com a gente?

Natália Abreu - A gente tem 17 Wee Consultores, parceiros com contratos exclusivos com a Wee e, coincidentemente hoje a gente inaugura e hoje a gente já tem clientes vindo aqui, querendo conhecer e já propomos falar de negócio. Porque esses consultores já eram agentes de viagem em algum lugar. Então, trazem com eles essa clientela. Acho que o cliente da Wee vai começar a aparecer a partir de agora. Acho que Fortaleza, por ser uma cidade pequena, a coisa se espalha de maneira muito rápida e eu tenho recebido contato de pessoas que viram ou ouviram falar de alguém que comentou e que gostariam conversar conosco e oferecer esse seu serviço diferenciado. Acho que a gente vai viver esse momento ainda, nesse comecinho, na captação dessa equipe. Mas são coisas que vão acontecer simultaneamente. Nesse momento eu gostaria que meu dia tivesse mais horas.

O Otimista – A Wee foi idealizada por você? Existe uma pesquisa de mercado, uma base técnica para esse projeto?

Natália Abreu - Existe uma base técnica. A gente tem um suporte em São Paulo, uma empresa que não gostaria de revelar o nome, mas que nos ajudou muito na orientação do negócio. Apesar de que ele vem sendo remodelado a cada dia. Eu até brinquei dizendo que a Wee estava com as regras muito parecidas com as das companhias aéreas neste momento de pandemia. Porque todo dia mudava a regra do reembolso, da remarcação de passagens. E a Wee tem sido isso, desde que a gente tirou ela do papel de fato e trouxe ela para essa realidade de hoje que, eu tenho certeza, já vai ser diferente da realidade daqui a uma semana, pois todo dia a gente tem tido mudança.

O Otimista – Você é uma referência do Turismo. Te associam muito porque você conhece bem o mercado. O que vai ser esse mercado pós-pandemia? Por onde começa a voltar?

Natália Abreu - Já começou a voltar pelo regional. A gente percebe as pessoas indo para hotel aqui mesmo em Fortaleza, pra passar o final de semana. As pessoas estão com necessidade de sair de casa, de viver o mar, a praia, o livre. Então eu acredito que esse começo vai ser regional. E aí o Ceará tem uma grande oportunidade de fazer-se conhecido pelo cearense. Depois, ele vai para o Rio Grande do Norte e eu acho que ele vai descobrindo o Brasil. Eu acredito muito, nesse primeiro momento, no turismo regional. Acredito que a partir de janeiro, quando a gente tiver a vacina de fato, que vamos ficar mais confortáveis, especialmente quando falamos do grupo de risco. Hoje, a turma que já teve a covid-19, assim como os jovens, já estão muito destemidos, já estão indo de alguma maneira para algum lugar. A maioria das fronteiras estão fechadas para brasileiros. Estados Unidos está fechado, mas México não está. Se você vai para o México e faz uma quarentena de 15 dias, pode entrar nos Estados Unidos. E temos jovens fazendo isso. A necessidade de sair é tão grande que aceitam essa quarentena. Nós temos destinos como Maldivas a um preço super exclusivo, então, acho que isso derruba até o medo de algumas pessoas que não são do grupo de risco. Maldivas, que era uma viagem cara, para poucos, agora está super barata. Ela te convida a aceitar o desafio e o trade tem vendido bastante. Acho que a nossa primeira venda vai ser feita hoje [ontem] e é Maldivas. Tem promoções para Miami a US$ 500 em classe executiva. É um preço barato até para classe econômica. E você tem direito a fazer uma alteração – sem multa – durante um ano. Ou seja, os fornecedores também estão com sede de retornar ao negócio. Acho que mais cedo do que a gente imagina a retomada vai ser muito feliz.

O Otimista – Nós estamos falando em uma startup, no fim das contras, já que a Wee Travel é uma empresa com base tecnológica, e é uma empresa no Ceará. Vocês pensam em alcançar uma escala maior. Está nos planos atender Brasil e mundo? E vocês focam em um público mais jovem, justamente por essa característica?

Natália Abreu - Não. Não temos uma estratégia de público jovem. Eu acho que esse vai ser o primeiro pelo pós-pandemia, mas eu acho que isso não é limitador. Acredito que o propósito de negócio da Wee ele é feito muito heterogêneo. É compartilhar e aí não estabelece limites. Acho que a Wee tem bastante característica de startup e acredito que o céu é o limite. Não há uma delimitação que tem que ser um negócio local. Temos um caso de uma agente de Salvador que entrou em contato comigo no final de semana pedindo para saber como faz para participar, para ser uma Wee Consultor. Acredito que esse negócio vai, naturalmente, tomando essa proporção além fronteiras. Não é algo que esteja no nosso planejamento pra agora, mas também não é algo para o qual a gente esteja fechado.

O Otimista – Vocês estão fazendo uma curadoria desses consultores? Existe um processo de seleção?

Natália Abreu - Sim, bem rigoroso. Posso garantir. Temos uma pessoa de RH, existe um filtro, um contrato. Temos procurado ser bastante rigorosos, porque o compromisso, no final, é da Wee. Temos que ter certeza que o que a gente vai entregar ao cliente o que a Wee está se propondo a fazer.

O Otimista – Quem quiser ser um consultor precisa vir aqui, procurar você?

Natália Abreu - No nosso site tem um espaço para isso ou pode vir aqui, no nosso endereço, durante todo o horário comercial. Mas precisa fazer o agendamento para essa entrevista. Acredito que estas próximas semanas serão de captação desses Wee Consultores.

O Otimista – Você é conhecida, fez carreira pela Casablanca. Como ficou a sua relação com a empresa? Você saiu de vez? Quem está no seu lugar?

Natália Abreu - A Casablanca é mais da metade da minha vida, é toda a minha história profissional. Foram quase 27 anos de uma história bonita, da qual tenho orgulho de ter feito parte e eu torço para que sigam e que tenham sucesso que vêm tendo até agora. A Casablanca é meu irmão, que é sempre meu grande parceiro profissional, continua. É o Régis que está lá, dando suporte aos sócios que seguem também. Eles têm uma equipe incrível, com pessoas que eu adoraria que estivessem aqui comigo, mas que eu respeito. O caminho deles é lá. Acho que são dois negócios independentes que vão fluir com sucesso, espero.

O Otimista – Você os enxerga como concorrentes?

Natália Abreu - Não. Acho que a Casablanca é uma empresa que já tem uma marca muito sólida, uma estrutura muito clara pro cliente, pro mercado de uma maneira geral. É uma empresa que já está em várias capitais do Brasil, então, eu acho muito difícil a gente se comparar, pois temos propostas bem diferentes. A Wee tem uma pegada muito em cima do marketing e da tecnologia, da inteligência artificial como instrumento principal desse negócio, com bastante simplicidade. A nossa regra básica é ser compacto, simples, objetivo. A Casablanca faz tudo para agradar o cliente. Ela se molda à necessidade dele, especialmente no atendimento corporativo. O cliente só paga às terças-feiras, aos dias 03, 13 e 23 ou no dia de lua cheia. A Casablanca atende a essa demanda dele. Na Wee, não. A gente tem uma regra bem preestabelecida e é preciso que o cliente se enquadre. É uma outra proposta. Acredito que são negócios bem diferentes.

O Otimista – Podemos dizer que você viu uma oportunidade na pandemia para optar por essa mudança na sua vida profissional?

Natália Abreu - Sem dúvida, uma mudança bem desafiadora, mas que tem me dado uma motivação, uma energia. Estou indo dormir feliz, acordando feliz. Finalmente acredito que os grandes negócios, as oportunidades podem surgir a partir de um caos. Desde janeiro, todos que trabalham no Turismo vêm sofrendo nessa pandemia, sendo que no Ceará a gente começa a percebê-la mais em março. A gente vinha em cima de assuntos muito pesados, como repatriar passageiros, reorganizar viagens, remarcar grupos. Esse era o teor do negócio e aí,, de repente, vem a sacada, a coragem e a ideia de partir para um negócio novo. O sentimento, ele muda completamente. Estou feliz e o Wee vem de “Nós”, no inglês, e é muito essa história, de feito a muitas mãos, isso é o gostoso. Existe a Natália à frente desse negócio, mas existe um time lindo junto comigo. Não seria justo dizer que eu estou nisso sozinha. E acho que nós temos 50% do projeto em andamento. Mas tem muito mais pra vir. E não é muito mais que consta no business plane e a gente vai executando. Tem muito mais para ser criado, ser compartilhado. Cada momento que a gente senta, divide um pouco sobre o futuro desse negócio, surgem novas ideias e agente está super aberto.

O Otimista – Como está seu otimismo hoje?

Natália Abreu - Não está ruim (risos). Eu sou dessas, sou otimista nata, é da minha natureza. Eu espero que as fronteiras se abram pra gente. Só falta isso, porque o cliente a gente já tem, os fornecedores estão abertos para essas boas negociações. Só falta alguém nos receber e a gente tem o Brasil nos recebendo. A gente tem o Ceará com muitas opções de turismo. Vamos começar vendendo por aqui, mexendo com esse redescobrimento do Brasil que é algo que os brasileiros não fazem há muito tempo, dentro daquela história de que nada acontece por acaso. Pode ser isso, uma grande oportunidade pra gente aproveitar esse restinho de ano. Acredito que o turismo será mais seletivo, no sentido de que as pessoas não vão querer se aglomerar… suponho eu, né? Depois de vacinas, acredito que as pessoas estarão um pouco mais diferentes. Espero que elas estejam. Acho que as pessoas vão querer conhecer lugares mais isolados, menos explorados. Vai ter uma nova onda de turismo nisso aí. E a Wee tem tudo a ver com isso, encontrar o lugar certo pro cliente certo.

O Otimista – Você acredita que esse pós-pandemia vai trazer um novo papel para as agências e pros agentes de turismo?

Natália Abreu - Certeza absoluta. Agora, mais do que nunca, a figura do agente de viagem se torna essencial. O cliente tá bem traumatizado com a internet. Eu ajudei amigos e clientes que precisaram repatriar parentes que compraram pela internet e não tinham qualquer ajuda. A turma tá meio traumatizada com o relacionamento da compra da viagem pela internet. E recai sobre o agente a oportunidade de mostrar, de fato, esse valor. E que não custa mais caro comprar com o agente. Com a internet, ficou essa impressão de que comprar em agência é mais caro. Isso não é verdade. Além da série de vantagens de que você não vai errar, que vai ter o que você procura.

Nathália Bernardo
[email protected]

Rebecca Fontes
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